O carnaval é a festa profana mais antiga que se tem registro. Suas raízes encontra-se na Grécia Antiga, no culto ao deus da mitologia Dionísio, deus do vinho. Na medida em que as plantações de parreiras (videiras) se espalhavam pelas ilhas gregas, as pessoas o celebravam. Os seguidores de Dionísio caiam na folia com os rostos pintados e as roupas transformadas em meio a muita dança, embriaguez e sexo.
As autoridades da época sentiam-se ameaçadas com estas manifestações, que consistem em uma teatratização coletiva da inversão dos papeis sociais dos gregos, e em geral as sátiras recaiam sobre as autoridades da época que tentaram de todas as formas reprimir, sem sucesso, as homenagens a dionísio.
O carnaval pagão começa quando o governo de Atenas Psítrato (6052 - 527 a.c) oficializa o culto a Dionízio na Grécia Antiga ( aprox. no século Vll a.c) e termina quando a Igreja Católica adota oficialmente o carnaval como sagrado em 590 d.c.
A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no
século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias
de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a
reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-Feira de
Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "Carnaval" está, desse
modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela
expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra
"Carnaval", sendo que "carnis" em latim significa carne e
"valles" significa prazeres.
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